Operadoras estão começando a testar o 'WiFi Comunitário'

Depois de toda a comoção que as franquias da internet fixa causaram
aqui no Brasil, é até difícil acreditar que as operadoras tenham alguma
iniciativa que não vise o lucro absoluto acima de qualquer coisa.
No entanto, existe uma ponta de esperança: segundo a empresa de
telecomunicações Cisco, as empresas estão testando pontos de internet
sem fio comunitários, como os que existem nos EUA e em alguns países da
Europa. A ideia por trás do WiFi comunitário é utilizar conexões
residenciais com hotspots para atender áreas ao redor, ou então a
liberação de um acesso à outra conexão patrocinada por empresas.
No caso dos usuários que resolverem compartilhar sua internet com
outras pessoas, um cenário provável é que existisse alguma forma de
benefício oferecido pelas empresas de telecomunicação, como, por
exemplo, a isenção da taxa de internet, como é sugerido por Giuseppe
Marrara, diretor de assuntos governamentais da Cisco.
(foto)
O único problema é que a implementação da tecnologia do WiFi
comunitário ainda tem uma barreira pela frente: o Marco Civil da
Internet. Não há qualquer especificação que fale sobre o chamado "zero
rating" e isso pode complicar a segunda forma de aplicação da
tecnologia, que seria através do patrocínio de grandes empresas – o
formato mais comum lá fora.
"Ainda não há uma definição sobre se o acesso patrocinado é zero
rating. Essa é uma pergunta que ainda não tem resposta. Há várias
opiniões, mas nenhuma posição consolidada. Precisaremos de um caso para
criar a jurisprudência", apontou Marrara.
O estudo elaborado pela Cisco, chamado de Visual Networking Index
(VNI), mostrou que o Wi-Fi foi responsável por 55% do tráfego na
internet, seguido pela internet fixa, registrando 38%, e os dados móveis
ocupando a terceira posição, com 7%. A expectativa é que a internet sem
fio chegue a 59% até 2020 e que os pontos de acesso residenciais tenha
um aumento assombroso de 57 milhões para 423 milhões.
FONTE(S)
- CONVERGENCIA DIGITAL
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