Emissoras de TV aberta evitam comentários sobre receptor com conversor do DTH
As emissoras da TV aberta evitaram comentar a proposta da Anatel de obrigar as prestadoras de TV paga por DTH distribuírem um receptor com conversor, capaz de
captar os sinais de satélite e terrestres, para solucionar a questão da
isonomia de carregamento de canais abertos da TV digital. A proposta de
revisão do regulamento do Serviço de Acesso Condicionado (SeAC) esteve
em consulta pública até este domingo, 12.
A Associação Brasileira de
Televisão (Abratel, que tem a Record entre seus principais associados)
se manifestou apenas sobre a necessidade de a caixinha dispor de
bloqueamento de canais, para evitar o acesso de emissoras que não
chegaram a um acordo econômico para transmissão de seus conteúdos com as
prestadoras de DTH nas caixinhas. O SBT, por sua vez, pediu algumas
alterações no artigo que trata da questão do carregamento obrigatório,
mas preferiu protocolar sua manifestação na sede da agência, de modo que
elas nÃo estavam públicas integralmente.
Já representantes de pequenas redes, como o Instituto Brasileiro de
Comunicação Cristã (Inbrac) e da Rede Vida de Televisão, aprovam a
proposta apresentada pela Anatel, entendendo que o tratamento isonômico a
todas as redes de televisão, previsto na Lei do SeAC, é uma conquista e
um valor a ser preservado. A Rede Vida vai mais longe e propõe que a
prestadora deverá na área de menor abrangência das emissoras locais
instalar a antena de recepção da TVD / RTVD com a finalidade de melhoria
no nível de sinal para o assinante acessar na URD, os conteúdos locais,
sem oscilações no sinal.
Caso a proposta seja aprovada como
está, as prestadoras de DTH terão que distribuir a receptores com
conversores até três anos após o desligamento do sinal analógico de cada
região. O prazo máximo para distribuição é até 2021.
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